Abaixo você poderá ler a bula do remédio VIDYN D3 (7000 UI COM REV CT BL AL AL X 4). Este texto foi retirado do site da anvisa e do arquivo PDF fornecido pelo fornecedor.
Nos links acima você encontrará as contra-indicações do remédio, como utilizar, os efeitos que ele pode causar no corpo, as posologias necessárias para tomar, para que serve o medicamento, para que ele é indicado, quando você deverá tomar, quando você não deverá tomar e todas as informações bem detalhadas a respeito do remédio VIDYN D3 na posologia 7000 UI COM REV CT BL AL AL X 4.
Estas siglas da posologia do VIDYN D3 são difíceis de entender em muito dos casos. Então vamos tentar explicar para você estas siglas. Esperamos que melhore um pouco o entendimento.
7000 UI Comprimido Revestido Cartucho de Blister de alumínio alumínio X 4
EMS S/A
Vidyn D3 colecalciferol
EMS S/A
Comprimido Revestido 1.000U.I., 7.000U.I. e 50.000U.I.
I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:
VIDYN D3 (colecalciferol) (Vitamina D3)
APRESENTAÇÕES
colecalciferol 1.000U.I.:
Embalagens contendo 10,30,60,100(FRAC) e 200(HOSP) comprimidos revestidos.
colecalciferol 7.000U.I.:
Embalagens contendo 4,10,30,60,100(FRAC) e 200(HOSP) comprimidos revestidos.
colecalciferol 50.000U.I.:
Embalagens contendo 4,10,30,60,100(FRAC) e 200(HOSP) comprimidos revestidos.
USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO
colecalciferol 1.000U.I.
Cada comprimido revestido contém:
colecalciferol* (%IDR: 500%) . . . . . . . . 1.000U.I excipientes** q.s.p. . . . . . . . . 1 comprimido revestido *(colecalciferol, amido modificado, sacarose, ascorbato de sódio, triglicérides de cadeia média, dióxido de silício, racealfatocoferol) **(lactose monoidratada, croscarmelose sódica, celulose microcristalina, estearato de magnésio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco).
colecalciferol 7.000U.I.
Cada comprimido revestido contém:
colecalcifero*l (%IDR: 3.500%) . . . . . . . . 7.000U.I.
excipientes** q.s.p. . . . . . . . . 1 comprimido revestido *(colecalciferol, amido modificado, sacarose, ascorbato de sódio, triglicérides de cadeia média, dióxido de silício, racealfatocoferol) **(lactose monoidratada, croscarmelose sódica, celulose microcristalina, estearato de magnésio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco, corante alumínio laca amarelo crepúsculo Nº6).
colecalciferol 50.000U.I.
Cada comprimido revestido contém:
colecalciferol* (%IDR: 25.000%) . . . . . . . . 50.000U.I.
excipientes** q.s.p. . . . . . . . . 1 comprimido revestido *(colecalciferol, amido modificado, sacarose, ascorbato de sódio, triglicérides de cadeia média, dióxido de silício, racealfatocoferol) **(lactose monoidratada, croscarmelose sódica, celulose microcristalina, estearato de magnésio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco, corante alumínio laca vermelho 40).
II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE 1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este é um medicamento à base de Vitamina D, com altas dosagens, indicado no tratamento auxiliar da desmineralização óssea (retirada dos minerais dos ossos) pré e pós-menopausa e da osteoporose, no tratamento do raquitismo (enfraquecimento dos ossos), da osteomalácia (enfraquecimento dos ossos) e na prevenção de quedas e fraturas em idosos com deficiência de Vitamina D.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O colecalciferol atua regulando positivamente o processamento e a fixação do cálcio no organismo. É essencial para promover a absorção e utilização de cálcio e fosfato, e para a calcificação normal dos ossos.
O início da ação da Vitamina D após a ingestão de uma dose ocorre entre o período de 10 a 24horas.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento não deve ser utilizado em pacientes que apresentam hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
É contraindicado também em pacientes que apresentam hipervitaminose D (excesso de Vitamina D), elevadas taxas de cálcio ou fosfato na corrente sanguínea e também em casos de má-formação nos ossos.
Este medicamento é contraindicado para crianças.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Pacientes com arteriosclerose (caracterizada pelo depósito de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias), insuficiência cardíaca, hiperfosfatemia (excesso de fosfato no sangue) e insuficiência renal (condição na qual os rins apresentam atividade abaixo do normal), devem procurar orientação médica para avaliar o risco/benefício da administração da Vitamina D. Em caso de hipervitaminose D, recomenda-se administrar dieta com baixa quantidade de cálcio, grandes quantidades de líquidos e se necessário glicocorticoides (como a hidrocortisona, prednisolona, betametasona).
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista.
Uso em idosos - Não existem restrições ou cuidados especiais quanto ao uso do produto por pacientes idosos, uma vez que não têm sido relatados problemas com a ingestão das quantidades normais da Vitamina D recomendadas para idosos. Estudos têm relatado que idosos podem ter níveis mais baixos de Vitamina D do que os adultos jovens, especialmente aqueles com pouca exposição solar.
Interações Medicamentosas Informe seu médico caso você utilize antiácidos que contenham magnésio, pois o uso concomitante com Vitamina D pode resultar em hipermagnesemia (excesso de magnésio no sangue). Não se recomenda o uso simultâneo de Vitamina D e calcifediol, devido ao efeito aditivo e aumento do potencial tóxico.
Preparações que contenham cálcio em doses elevadas ou diuréticos tiazídicos (hidroclorotiazida, clortalidona), quando usados concomitantemente com Vitamina D, aumentam o risco de hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue) e as que contêm fósforo, também em doses elevadas, aumentam o potencial de risco de hiperfosfatemia (excesso de fosfato no sangue).
O uso concomitante à fosfenitoína, fenobarbital ou fenitoína pode ocasionar redução da atividade da Vitamina D.
As substâncias colestiramina e colestipol podem reduzir a absorção de Vitaminas lipossolúveis.
Não há restrições específicas quanto à ingestão simultânea de alimentos.
As alterações em testes laboratoriais descritas em decorrência do uso da Vitamina D são:
Alterações endócrinas e metabólicas: a toxicidade pela Vitamina D, incluindo a nefrocalcinose/insuficiência renal (depósito de cálcio no rim), pressão alta e psicose podem ocorrer com o uso prolongado deste medicamento; doses relativamente baixas podem produzir toxicidade em crianças pequenas hipersensíveis. A hipervitaminose D é reversível com a descontinuação do tratamento ao menos que ocorra dano renal grave.
Anormalidades das gorduras do sangue: efeitos dislipidêmicos (alteração do metabolismo das gorduras) do colecalciferol, caracterizados pela redução do HDL-colesterol e aumento do LDL-colesterol, têm sido observados quando as Vitaminas são administradas isoladas em mulheres pós-menopausadas.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e conservar em local seco.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Vidyn D3 1.000U.I.: apresenta-se como comprimido revestido na cor branca, oblongo, biconvexo e liso.
Vidyn D3 7.000U.I.: apresenta-se como comprimido revestido na cor amarela e levemente alaranjada, oblongo, biconvexo e liso.
Vidyn D3 50.000U.I.: apresenta-se como comprimido revestido na cor rosa, oblongo, biconvexo e liso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
USO ORAL
Conforme mencionado anteriormente e de acordo com o posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (2018), que atualizou os intervalos de referência da Vitamina D ? 25-OHD, a avaliação dos níveis séricos de 25-OHD deve considerar a estratificação de acordo com a idade e as características clínicas individuais, da seguinte maneira:
- Acima de 20 ng/mL: desejável para a população saudável (até os 60 anos);
- Entre 30 - 60 ng/mL: recomendado para grupos de risco, como: idosos (acima de 60 anos), indivíduos com fraturas ou quedas recorrentes, gestantes e lactantes, osteoporose (primária e secundária), doença osteometabólicas, tais como raquitismo, osteomalácia, hiperparatiroidismo, doença renal crônica, síndromes de má-absorção, como cirurgia bariátrica e doença inflamatória intestinal, medicações que possam interferir com a formação e degradação da vitamina D, tais como: terapia antirretroviral, glicocorticoides e anticonvulsivantes, neoplasias malignas, sarcopenia e diabetes.
As doses recomendadas, de acordo com a indicação são:
Prevenção/tratamento da desmineralização óssea e osteoporose: 800 a 1000 UI /dia Tratamento do raquitismo: Inicialmente 1000 a 2000 UI/dia. Depois 400 UI/dia Osteomalácia: 10000 to 50000 UI /dia Prevenção de fraturas e quedas: 400 a 1000 UI /dia Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
No caso de esquecimento de administração, reintroduzir a medicação respeitando os horários recomendados. Não dobrar a dose para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A Vitamina D quando ingerida em quantidade excessiva pode ser tóxica. Doses diárias de 10.000U.I. a 20.000U.I. em crianças e 60.000U.I. em adultos podem provocar sintomas tóxicos como hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue), além de vômitos, dores abdominais, sede em demasia, urina em excesso, diarreia e eventual desidratação.
A utilização prolongada da vitamina D em excesso pode acarretar no depósito de cálcio em órgãos como estômago, rim e pulmão e inflamação nos olhos, principalmente em crianças.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A superdose é rara. A toxicidade é leve após superdose aguda, mas a toxicidade mais grave, ocasionalmente, se desenvolve após a ingestão crônica de grandes quantidades.
Os sintomas observados no item QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? são decorrentes de uma superdose da vitamina D.
Na ocorrência de superdose, a administração do produto deve ser imediatamente interrompida, instituindo-se tratamento sintomático e de suporte.
No caso de toxicidade leve a moderada, monitorar as concentrações séricas de cálcio e fósforo.
Descontinuar o uso de vitamina D e suplementos de cálcio, iniciar uma dieta pobre em cálcio, aumentar a ingestão de fluidos orais ou fluidos IV.
Caso o paciente esteja impossibilitado de receber fluidos recomenda-se o aumento da excreção de cálcio.
A diurese forçada com solução salina normal IV 0,9% e furosemida pode auxiliar na excreção do cálcio.
No caso de toxicidade grave:
Hipercalcemia: monitorar os níveis séricos de cálcio e fosfato, até normalização, interromper todos os suplementos e continuar a diurese forçada. O uso de corticosteroides (hidrocortisona 100mg/dia ou prednisona 20 mg/dia) pode melhorar a hipercalcemia e hipercalciúria.
Bifosfonatos (pamidronato 90 mg IV e alendronato) têm sido utilizados com sucesso para tratar a hipercalcemia grave.
Calcitonina também foi utilizada.
Hemodiálise pode ser indicada para pacientes com hipercalcemia grave que não respondem a outro tratamento.
Arritmias cardíacas podem ocorrer, indica-se a obtenção de um eletrocardiograma de base e contínua monitorização cardíaca. Em caso de convulsões o tratamento inicial deve ser realizado com benzodiazepínicos, seguindo por barbitúricos conforme necessidade.
Monitorar sistema nervoso central e função renal.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
III - DIZERES LEGAIS:
Registro M.S. nº 1.0235.1311 Farm. Resp.: Dra. Telma E. Spina CRF-SP nº. 22.234
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Registrado por: EMS S/A Rod. Jornalista Francisco Aguirre Proença, km 08, Bairro Chácara Assay.
Hortolândia/SP - CEP: 13186-901 C.N.P.J. : 57.507.378/0003-65
INDÚSTRIA BRASILEIRA
SAC: 0800-191-914 www.ems.com.br Histórico de alteração para a bula Dados da submissão eletrônica Data do expediente
NA
N° do expediente N/A Assunto 10461 ? ESPECIFICO ? Inclusão Inicial de Texto de Bula ? RDC 60/12 Dados da petição/notificação que altera bula Data do expediente 14/11/2016 N° do expediente Assunto 2490482/16-1 10485
ESPECÍFICO REGISTRO DE MEDICAMENTO CLONE
Data de aprovação 26/08/2019 Dados das alterações de bulas Itens de bula Atualização de texto conforme bula padrão.
Submissão eletrônica apenas para disponibilização do texto de bula no Bulário Eletrônico da
ANVISA.
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