Abaixo você poderá ler a bula do remédio PIPERAZAM (4 G + 500 MG PO LIOF INJ CT 25 FA VD AMB X 50 ML ). Este texto foi retirado do site da anvisa e do arquivo PDF fornecido pelo fornecedor.
LABORATÓRIOS LIBRA DO BRASIL LTDA
PIPERAZAM®
Laboratórios Libra do Brasil Ltda Pó estéril para injeção 4,5 g Piperazam® 4,5 g piperacilina sódica + tazobactam sódico Pó estéril injetável
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nome comercial: Piperazam® Nome genérico: piperacilina sódica e tazobactam sódico
APRESENTAÇÕES
Piperazam® 4,5 g, pó estéril injetável, em embalagem contendo 1 frasco-ampola.
Piperazam® 4,5 g, pó estéril injetável, em caixa contendo 5 frascos-ampola.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: EXCLUSIVAMENTE PARA USO INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS DE IDADE (vide Indicações)
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola contém:
Piperacilina . . . . . . . . 4,0 g (equivalente a 4,170 g de piperacilina sódica) Tazobactam . . . . . . . . 0,5 g (equivalente a 0,5366 g de tazobactam sódico) Cada frasco-ampola contém 8,97 mEq (06 mg) de sódio.
Piperazam® não contém excipientes ou conservantes.
II ? INFORMAÇÕES AO PACIENTE 1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Piperazam® (piperacilina sódica + tazobactam sódico) é indicado para o tratamento das seguintes infecções bacterianas:
Adultos 1. Infecções do aparelho respiratório inferior (pneumonias).
. Infecções das vias urinárias.
3. Infecções intra-abdominais.
4. Infecções da pele e tecidos moles.
5. Infecção generalizada bacteriana (sepse).
6. Infecções ginecológicas, incluindo infecção da parede interna do útero no pós-parto e doença inflamatória do aparelho reprodutor feminino.
7. Infecções neutropênicas febris. É recomendado o tratamento em associação a um antibiótico aminoglicosídeo.
8. Infecções dos ossos e articulações.
9. Infecções polimicrobianas (mais de um microrganismo causador).
Crianças acima de 2 anos de idade 1. Infecções febris em pacientes pediátricos que apresentem baixa quantidade de células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo (neutrófilos). É recomendado o tratamento em associação a um aminoglicosídeo (classe de antibiótico como amicacina).
. Infecções intra-abdominais.
Piperazam® é indicado para garantir ampla cobertura e mantê-lo eficaz em debelar as infecções causadas pelas bactérias sensíveis à piperacilina sódica + tazobactam sódico.
Converse com o seu médico e se oriente para que tipo de infecção você está recebendo esse medicamento.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Piperazam® é uma associação antibacteriana injetável que consiste de um antibiótico, a piperacilina sódica, utilizado contra as principais bactérias sensíveis a este antibiótico causadoras de infecção, e um ácido, tazobactam sódico, que age inibindo a resistência que algumas bactérias adquirem ao antibiótico piperacilina. A sua ação farmacológica inicia-se imediatamente após a sua entrada no sangue.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento não deve ser usado em pacientes alérgicos ao antibiótico ou a um dos componentes do produto. Informe seu médico caso tenha tido alguma reação alérgica ou pouco comum a algum medicamento antibiótico, como penicilinas e cefalosporinas.
Não utilizar o antibiótico sem antes conversar com o seu médico se for diabético, se estiver em dieta com restrição de sal ou se estiver tomando outros medicamentos.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Antes do início do tratamento com Piperazam®, seu médico deve questioná-lo se você já teve alguma vez qualquer tipo de reação alérgica a algum medicamento, pois reações alérgicas podem acontecer e essas reações são mais comuns em pessoas com história de alergia a vários tipos de alérgenos, incluindo medicamentos.
Ocorreram hemorragias (sangramento) em alguns pacientes tratados com antibióticos beta-lactâmicos (classe de medicamento do Piperazam®). Essas reações são, às vezes, associadas a anormalidades nos testes de coagulação (capacidade do organismo de parar um sangramento). Se essas reações ocorrerem, o médico deve ser informado.
Leucopenia (redução de células de defesa no sangue) e neutropenia (diminuição de um tipo de células de defesa no sangue: neutrófilos) podem ocorrer, principalmente durante tratamento prolongado. Converse com seu médico sobre essas situações.
Como em qualquer outro tratamento com penicilina (tipo de antibiótico como Piperazam®), complicações neurológicas na forma de convulsões (crises convulsivas) podem ocorrer quando altas doses são administradas, especialmente em pacientes com insuficiência renal.
Como qualquer outro antibiótico, o uso dessa droga pode resultar em um aumento do crescimento de organismos não suscetíveis, incluindo fungos. Os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente durante o tratamento. Se ocorrer superinfecção, medidas apropriadas devem ser tomadas.
Embora Piperazam® possua características de baixa toxicidade do grupo das penicilinas, recomenda-se fazer exames periódicos para a avaliação das funções orgânicas dos rins, fígado e medula óssea quando o medicamento for usado por tempo prolongado.
Como com outras penicilinas semissintéticas, o tratamento com piperacilina tem sido associado com um aumento na incidência de febre e vermelhidão em pacientes com fibrose cística.
3 Este produto pode aumentar a quantidade total de sódio do paciente, portanto, isto deve ser considerado caso o paciente necessite de restrição de sal em sua dieta (como em pacientes hipertensos, por exemplo).
Também pode ocorrer diminuição de potássio em pacientes com baixas reservas de potássio ou que recebem medicamentos concomitantes que podem diminuir os níveis de potássio; recomenda-se a determinação periódica de eletrólitos nesses pacientes.
O uso de antibióticos em altas doses por curto período de tempo para tratar gonorreia pode mascarar ou atrasar os sintomas iniciais da sífilis. Portanto, antes do tratamento, os pacientes com gonorreia também devem ser avaliados para sífilis. Converse com seu médico em caso de qualquer lesão suspeita de alguma dessas doenças.
O uso da associação piperacilina/tazobactam pode causar reações cutâneas graves tais como síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, reações adversas a medicamentos com eosinofilia e sintomas sistêmicos e pustulose exantemática aguda generalizada. Se você desenvolver erupções cutâneas, o médico deverá ser informado.
Antes de iniciar o tratamento com Piperazam® você deve informar ao seu médico se tiver ou estiver em uma das seguintes condições:
insuficiência renal, gravidez e lactação.
O uso combinado de piperacilina/tazobactam e vancomicina pode estar associado a uma aumento da incidência de lesão renal aguda.
Não foram realizados estudos que avaliam os efeitos do medicamento sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas.
Gravidez ? Piperazam® atravessa a placenta. Mulheres grávidas devem ser tratadas apenas se os benefícios previstos superarem os possíveis riscos à mulher e ao feto.
Lactação ? Piperazam® é excretado em baixas concentrações no leite materno. As mulheres lactantes devem ser tratadas apenas se os benefícios previstos superarem os possíveis riscos à mulher e à criança.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Interações medicamentosas Informe ao seu médico se estiver utilizando outros medicamentos concomitantemente com Piperazam®.
Interações com testes laboratoriais Piperazam® pode interferir com resultados de alguns exames laboratoriais, inclusive detecção de açúcar na urina. Converse com o seu médico sobre essa situação.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Piperazam® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC) antes da reconstituição.
Se a solução não for usada imediatamente, o tempo e as condições de armazenagem antes da administração serão responsabilidades do usuário. As soluções não utilizadas deverão ser descartadas.
Após preparo (reconstituição), manter em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C) por 24 horas ou manter sob refrigeração (entre 2 e 8 ºC) por 48 horas.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características do produto: pó ou massa branca a quase branca. Após reconstituição: solução límpida, incolor a amarelo pálido e livre de partículas não dissolvidas.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Piperazam® é um pó estéril injetável, contido em um frasco-ampola âmbar, que deve ser reconstituído antes de sua aplicação.
Piperazam® é para ser usado injetável, por via intravenosa. Deve ser utilizado em ambiente apropriado, manipulado por pessoal da área de saúde e sob recomendação do médico prescritor.
Instruções para reconstituição e diluição para uso intravenoso Piperazam® deve ser administrado em infusão intravenosa lenta (p.ex., de 0-30 minutos), e por no máximo 1 hora.
Duração do tratamento: a duração do tratamento deve ser definida com base na gravidade da infecção e nos progressos clínico e bacteriológico do paciente.
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RECONSTITUIÇÃO
Reconstituir cada frasco-ampola conforme o quadro abaixo, usando um dos diluentes compatíveis para reconstituição. Agitar até dissolver. Quando agitado constantemente, a reconstituição geralmente ocorre dentro de 5 a 10 minutos.
Frasco-ampola de Piperazam® (piperacilina/tazobactam) Volume do diluente a ser adicionado ao frasco-ampola 4,5 g (4 g/0,5 g) 0 mL As soluções sabidamente compatíveis com Piperazam® para reconstituição são:
? solução de cloreto de sódio a 0,9% (solução fisiológica), ? água estéril para injeção, ? solução glicosada a 5% (solução de dextrose a 5%).
Infusão intravenosa: Cada frasco-ampola de Piperazam® 4,5 g deverá ser reconstituído com 0 mL de um dos diluentes acima. Após a reconstituição, espera-se um volume final aproximado de 4 mL de solução dentro do frasco.
A solução reconstituída deve ser retirada do frasco-ampola com seringa. Quando reconstituído como recomendado, o conteúdo do frasco-ampola retirado com a seringa fornecerá a quantidade prevista de piperacilina e tazobactam.
A solução de Piperazam® reconstituída pode ainda ser diluída ao volume desejado (p. ex., de 50 mL a 150 mL) com um dos solventes compatíveis para uso intravenoso mencionados a seguir:
? solução de cloreto de sódio a 0,9% (solução fisiológica), ? água estéril para injeção*, ? solução glicosada a 5% (solução de dextrose a 5%).
* Volume máximo recomendado de água estéril para injeção por dose é 50 mL.
Tempo máximo de infusão: 1 hora.
Antes de utilizar Piperazam®, deve-se ler com atenção o item 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?. Converse com o seu médico a respeito desses itens.
POSOLOGIA
Adultos e crianças acima de 12 anos de idade: Em geral, a dose diária total recomendada é de 1 g de piperacilina/1,5 g de tazobactam divididos em doses a cada 6 ou 8 horas. Doses tão elevadas quanto 18 g de piperacilina/,5 g de tazobactam por dia em doses divididas podem ser utilizadas em caso de infecções graves.
Neutropenia febril em pacientes pediátricos: Em crianças com função renal normal e menos de 50 Kg, a dose deve ser ajustada para 80 mg de piperacilina/10 mg de tazobactam por quilograma de peso corporal a cada 6 horas e utilizada em associação à dose adequada de um aminoglicosídeo.
Em crianças com mais de 50 Kg, seguir a posologia para adultos e utilizar em associação à dose adequada de um aminoglicosídeo.
Infecções intra-abdominais pediátricas: Para crianças entre e 1 anos com até 40 Kg e função renal normal, a dose recomendada é de 11,5 mg/Kg a cada 8 horas (100 mg de piperacilina/1,5 mg de tazobactam).
Para crianças entre e 1 anos com mais de 40 Kg e função renal normal, seguir a orientação posológica para adultos. Recomenda-se tratamento mínimo de 5 dias e máximo de 14 dias, considerando que a administração da dose continue por, no mínimo, 48 horas após a resolução dos sinais clínicos e sintomas.
Uso em pacientes idosos: Piperazam® pode ser administrado nas mesmas dosagens usadas em adultos, à exceção dos casos de insuficiência renal (ver abaixo).
Uso em pacientes com insuficiência renal: Em pacientes com insuficiência renal ou em hemodiálise, as doses intravenosas e os intervalos entre as doses devem ser ajustados para o grau de insuficiência renal como a seguir:
5 Clearance de Creatinina* (mL/min) Dose Recomendada de piperacilina/tazobactam** Maior que 40 Não é necessário nenhum ajuste 0 ? 40 1 g/1,5 g/dia em doses divididas 4 g/500 mg a cada 8 horas Menor que 0 8 g/1 g/dia em doses divididas 4 g/500 mg a cada 1 horas *Exame para medir a função renal **Piperazam® Para pacientes em hemodiálise, a dose diária máxima é 8 g/1 g de Piperazam® (piperacilina/tazobactam). Além disso, uma vez que a hemodiálise remove 30% - 50% de piperacilina em 4 horas, uma dose adicional de g/50 mg de Piperazam® (piperacilina/tazobactam) deve ser administrada após cada sessão de diálise. Para pacientes com insuficiência renal e hepática (insuficiência da função do fígado), medidas dos níveis séricos (sanguíneos) de Piperazam® (piperacilina/tazobactam), quando disponíveis, poderão fornecer informações adicionais para o ajuste da dose.
Insuficiência renal em crianças pesando menos que 50 Kg: Para crianças pesando menos do que 50 Kg, com insuficiência renal, a dosagem endovenosa deverá ser ajustada até o grau da insuficiência renal conforme indicado a seguir:
Clearance de Creatinina* (mL/min) Dose Recomendada de piperacilina/tazobactam** 40 ? 80 90 mg/Kg (80 mg piperacilina/ 10 mg tazobactam) a cada 6 horas.
0 ? 40 90 mg/Kg (80 mg piperacilina/ 10 mg tazobactam) a cada 8 horas.
Menor que 0 90 mg/Kg (80 mg piperacilina/ 10 mg tazobactam) a cada 1 horas.
*Exame para medir a função renal **Piperazam® Para crianças pesando menos de 50 Kg, submetidas à hemodiálise, a dose recomendada é de 45 mg/Kg a cada 8 horas.
Uso em pacientes com insuficiência hepática: Não é necessário ajustar a dose de Piperazam® em pacientes com doença hepática.
Administração concomitante de Piperazam® com aminoglicosídeos:
Devido à inativação in vitro (fora do corpo humano) do aminoglicosídeo pelos antibióticos beta-lactâmicos (classe de antibiótico do Piperazam®), recomenda-se que o Piperazam® e o aminoglicosídeo sejam administrados separadamente. O Piperazam® e o aminoglicosídeo devem ser reconstituídos e diluídos separadamente quando a terapia concomitante com os aminoglicosídeos é indicada (vide item Incompatibilidades farmacêuticas).
Incompatibilidades farmacêuticas Sempre que Piperazam® for utilizado concomitantemente a outro antibiótico (p. ex., aminoglicosídeos, que não amicacina e gentamicina nas especificações recomendadas), os medicamentos devem ser administrados separadamente. A mistura de Piperazam® com um aminoglicosídeo in vitro pode inativar consideravelmente o aminoglicosídeo (vide Posologia).
Piperazam® não deve ser misturado com outros medicamentos na mesma seringa ou no mesmo frasco de infusão, pois ainda não foi estabelecida a compatibilidade.
Devido à instabilidade química, Piperazam® não deve ser usado em soluções que contenham somente bicarbonato de sódio.
Piperazam® não deve ser adicionado a sangue e derivados ou a hidrolisados de albumina.
Se a solução não for usada imediatamente, o tempo e as condições de armazenagem antes da administração serão responsabilidades do usuário. As soluções não usadas deverão ser descartadas.
6 Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Se você não receber uma dose deste medicamento, o médico deve redefinir a programação do tratamento. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia.
Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecção por Candida*, trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do sangue: plaquetas), anemia* (diminuição da quantidade de células vermelhas no sangue:
hemácias), insônia, cefaleia (dor de cabeça), dor abdominal, vômitos, constipação (prisão de ventre), náusea (enjoo), dispepsia (má digestão), erupções (lesões) cutâneas, prurido (coceira), pirexia (febre), reação no local da injeção, aumento da alanina aminotransferase (ALT ou TGP: enzima do fígado), aumento da aspartato aminotransferase (AST ou TGO: enzima do fígado), diminuição da proteína total, redução da albumina sanguínea, teste de Coombs direto positivo, aumento da creatinina sanguínea (substância eliminada pela urina cujo aumento no sangue indica que há algum problema no funcionamento dos rins), aumento da fosfatase alcanina sanguínea, aumento da ureia sanguínea, prolongamento do tempo de tromboplastina parcial ativada (resultado de exame que indica diminuição na velocidade de coagulação do sangue).
Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): leucopenia (redução das células de defesa no sangue), hipocalemia (potássio sanguíneo baixo), crises convulsivas (movimentos involuntários como espasmos musculares), hipotensão (pressão baixa), flebite (inflamação da veia), tromboflebite (inflamação da veia com formação de coágulos), rubor (vermelhidão na pele), eritema multiforme* (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações em todo o corpo), urticária (alergia da pele), erupção maculopapular* (pequenas lesões vermelhas arredondadas e/ou manchas vermelhas na pele), artralgia (dor nas articulações), mialgia (dor muscular), calafrios, diminuição da glicose sanguínea, aumento da bilirrubina sanguínea (substância resultante da destruição e metabolização da célula sanguínea), prolongamento do tempo de protrombina (resultado de exame que indica diminuição no tempo de coagulação do sangue).
Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): colite pseudomembranosa (infecção do intestino por bactéria da espécie C. dificille), agranulocitose (ausência de células de defesa: neutrófilos, basófilos e eosinófilos), epistaxe (sangramento nasal), estomatite (inflamação da mucosa da boca), necrólise epidérmica tóxica* (descamação grave da camada superior da pele).
Reações com frequência não conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): pancitopenia* (diminuição de todas as células do sangue), neutropenia (diminuição de um tipo de célula de defesa no sangue: neutrófilos), anemia hemolítica* (diminuição do número de glóbulos vermelhos por destruição dos mesmos), trombocitose* (aumento da quantidade de plaquetas - célula de coagulação - no sangue acima do normal), eosinofilia* (aumento do número de um tipo de célula de defesa do sangue chamado eosinófilo), choque anafilactoide*, choque anafilático*, reação anafilactoide* (reação alérgica grave), reação anafilática* (reação alérgica grave), hipersensibilidade*, delirium, pneumonia eosinofílica (acúmulo de glóbulo branco no pulmão), hepatite* (inflamação do fígado), icterícia (coloração amarelada da pele e mucosas por acúmulo de pigmentos biliares), Síndrome de Stevens-Johnson* (reação alérgica grave com bolhas na pele e mucosas), reações adversas a medicamentos com eosinofilia e sintomas sistêmicos (Síndrome DRESS)*, pustulose exantemática generalizada aguda*, dermatite esfoliativa* (inflamação da pele com descamação, vermelhidão e coceira), dermatite bolhosa (inflamação da pele com presença de bolhas), púrpura (cor vermelha ou arroxeada na pele), insuficiência renal (diminuição da função renal) e nefrite tubulointersticial* (tipo de inflamação nos rins), aumento do tempo de sangramento, aumento da gama-glutamiltransferase (tipo de enzima principalmente do fígado).
* Reações adversas ao medicamento identificadas no período pós-comercialização.
O tratamento com piperacilina está associado ao aumento da incidência de febre e erupções cutâneas em pacientes com fibrose cística (doença genética que afeta principalmente o sistema respiratório).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?
Os pacientes podem apresentar excitabilidade neuromuscular (espécie de tremores) ou convulsões se forem administradas doses acima das recomendadas por via intravenosa (particularmente na presença de insuficiência renal).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
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III - DIZERES LEGAIS
MS nº 1.069.0041 Farmacêutica responsável:
Olivia Werner Oliveira CRF-RS n°: 9673 Importado e registrado por:
Laboratórios Libra do Brasil Ltda Avenida Cairú, 750 Bairro Navegantes Porto Alegre - RS CEP: 90.30-030 CNPJ: 94.869.054/0001-31 Fabricado por:
Laboratório LIBRA S.A.
Arroyo Grande, 83 Montevidéu - Uruguai
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA USO RESTRITO A HOSPITAIS
Nº do lote, data de fabricação e validade: Vide cartucho Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 18/11/2019.
SAC
Serviço de Atendimento a Clientes 0800 051 6245 (51) 3337-7439 (51) 3362-6502 www.lablibra.com 2 19 BL.PZM p (02-19) 8 Histórico de alteração da bula Dados de submissão eletrônica Data do expediente N° do expediente Dados da petição/notificação que altera bula Assunto 23/01/2020 10450 -SIMILAR ? Notificação de alteração de Texto de Bula ? RDC 60/1 6/11/018 10450 -SIMILAR ? Notificação de alteração de Texto de Bula ? RDC 60/1 7/04/018 6/01/018 9/04/017 1114139/18-5 0339146/18-9 10450 -SIMILAR ? Notificação de alteração de Texto de Bula ? RDC 60/1 0066631/18-9 10450 -SIMILAR ? Notificação de alteração de Texto de Bula ? RDC 60/1 0747585/17-3 10457 -SIMILAR ? Inclusão Inicial de Texto de Bula ? RDC 60/1 Data do expediente Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica N° do expediente Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Assunto Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Dados das alterações de bulas Data da aprovação Não se aplica Não se aplica Não se aplica Itens da bula Adequação ao medicamento de referência.
Adequação ao medicamento de referência.
Adequação ao medicamento de referência.
Não se aplica III ? Dizeres legais (farmacêutico responsável).
Não se aplica Inclusão inicial de texto de bula ? adequação ao medicamento de referência Versões (VP/VPS) Apresentações relacionadas 4 G + 500 MG
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