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Rio Grande do Sul - Em 18 meses, um novo centro cardiológico no Hospital Bruno Born, em Lajeado, vai oferecer atendimento completo através do Sistema Único de Saúde (SUS) à população da região dos Vales. Com recursos de R$ 4,6 milhões do programa Avançar para as Pessoas na Saúde, o espaço oferecerá no mesmo local desde consultas exames e cirurgias, além de 21 leitos de internação.A estrutura ocupará um andar inteiro, com 2,2 mil metros quadrados, a ser construído no prédio anexo ao hospital, com consultórios, salas de exames completos na área cardiológica, centro de arritmia, salas de hemodinâmica, com capacidade para realização de cirurgias cardiovasculares íacas de peito aberto, se necessário, salas de recuperação individuais e uma unidade de internação cardiológica com 21 leitos de internação.Muitos dos serviços já são oferecidos atualmente no local. Além dos novos, o diferencial do centro cardiológico será uma forma mais integrada de atendimento, beneficiando os 370 mil moradores de 37 municípios da região, segundo Cristiano Dickel, diretor executivo do Hospital Bruno Born.
“O hospital já é referência no Vale do Taquari, mas o atendimento é fragmentado. Hoje, por exemplo, se o paciente faz a consulta no ambulatório, mas se precisa de exames, vai a outro prédio. Se também precisar de algum procedimento, é em outro lugar também”, explicou.No local, cada paciente terá em um mesmo espaço desde a primeira consulta até exames diagnósticos, tratamentos minimamente invasivos e, se necessário, inclusive grandes procedimentos. “Alguém dá entrada para fazer um cateterismo. Se precisar, faz a cirurgia cardíaca no mesmo espaço. Isso traz ganhos em velocidade, agilidade, segurança e qualidade”.
Dos R$ 4,6 milhões que serão repassados pela fase 2 do programa Avançar, que busca qualificar e ampliar a rede de saúde do Rio Grande do Sul, R$ 3,1 milhões serão destinados à construção da estrutura física e R$ 1,5 milhão à compra de equipamentos. Os recursos encerram uma espera de dez anos, desde o primeiro projeto, segundo Cristiano Dickel. “A planta estava aprovada desde 2016. Ficamos surpresos e muito felizes que a resposta do Governo do Estado, a partir do momento em que foi apresentado, agora tenha sido tão rápida”.
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