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Tudo sobre Insuficiência Renal

Tire todas suas dúvidas sobre Insuficiência Renal nesta página. Veja quais são os estágios da doença e o que ocorre em cada uma delas.

Você lerá este artigo no máximo em 3 minutos

Imagem destaque da matéria - Tudo sobre Insuficiência RenalOs dois rins filtram 180 litros de sangue: esse valor é chamado de clareamento renal. Quando ele é menor de 70 ml/min, trata-se de uma insuficiência renal. O rim auxilia o organismo com suas funções, que são:

Filtra a ureia e o ácido úrico para eliminar determinadas substâncias;
Reabsorve sais desejáveis como sódio, potássio e cálcio;
Excreta substâncias indesejáveis como fósforo e hidrogênio;
Controla a formação de hemácias e o volume da pressão arterial.

É caracterizada insuficiência renal quando os rins não conseguem mais realizar suas funções básicas. Algumas situações podem danificá-lo de forma aguda, sendo que outras vezes o dano demora para aparecer.

Qualquer tipo de perda das funções renais se caracteriza como insuficiência renal; porém, somente uma melhor análise poderá definir a perda na capacidade renal e o nível de sua insuficiência.

Insuficiência Renal Aguda (IRA)


Ocorre quando há algum problema renal com uma rápida queda na funcionalidade dos rins. Pode acontecer em pacientes com rins normais ou naqueles que já sofram com insuficiência renal crônica. Em alguns casos é indicado a hemodiálise, quando a função renal está abaixo de 20 ml/min. Insuficiência Renal.

A falta intensa de água (desidratação severa), perda repentina de sangue ou do plasma fazem com que não ocorra a formação de urina ou que ocorra somente em pequenas quantidades. Esses casos são a principal causa da insuficiência renal aguda.

Também pode ocorrer devido à ingestão de substâncias tóxicas que destruam parte dos rins, remédios que baixem a pressão, obstrução das vias urinárias, doenças cardíacas e a falta de líquidos.

Alguns casos de insuficiência renal aguda podem ser evitados. Um caso é não utilizar remédios anti-inflamatórios em excesso e evite exames radiológicos com contrastes venosos. A recuperação dos pacientes depende de vários fatores como idade e outras doenças. Alguns recuperam a função, outros ficam com ela parcialmente, e ainda há outras que não recuperam a função e ficam dependentes da hemodiálise.

Insuficiência Renal Crônica (IRC)


A suspeita da doença é comprovada com exames no laboratório feitos por um profissional de análises clínicas. Altas doses de ureia, ácido úrico e creatinina no sangue ocorrem por defeito de filtração do rim do paciente.

A urina costuma ser clara e casos de anemia sem tratamento também são verificados, pois o rim para de produzir o hormônio eritropoetina. A pele do paciente renal crônico é amarelada por causa da falta de capacidade desse órgão de excretar o pigmento amarelo que tinge a pele.

Duas análise são importantes para o diagnóstico:

Análise de urina;
Dosagem da Creatinina sanguínea (Por meio da creatinina, o médico pode fazer uma fórmula para calcular a taxa de filtração renal, que significa verificar a capacidade de funcionamento do órgão).

Causas da Insuficiência Renal Crônica:

  • Hipertensão;
  • Diabetes mellitus;
  • Doença policística renal;
  • Glomerulonefrites;
  • Infecções urinárias de repetição;
  • Cálculos renais de repetição;
  • Doença de próstata;
  • Gota;
  • Dentre outras.

Os estágios da doença variam de acordo com a taxa de filtração que é dada com base nos valores de creatinina sanguínea:

Estágio 1: Pacientes que tenha clearence superiores a 90 ml/min e que possuam as doenças acima, pois eles provavelmente possuem uma lesão renal. São pacientes que não apresentam problemas, mas correm riscos. Os que possuem um nível de creatinina normal, mas que apresentem disfunções como sangramentos na urina e alterações no exame de urina também são encaixados nesse estágio.

Estágio 2: Pacientes com clearence de creatinina entre 60 a 89 ml/min. Essa fase é chamada de pré-insuficiência renal. O rim ainda consegue manter suas funções; porém, está funcionando no seu limite. Entram nesse estágio também os doentes que podem sofrer lesão renal devido às drogas como anti-inflamatórios.

Estágio 3: Pacientes com clearence de creatinina entre 30 e 59 ml/min. Nessa fase, aparecem as primeiras complicações da doença e o paciente apresenta uma anemia progressiva. Eles devem procurar um nefrologista e começam a ser perdidas as funções renais. A velocidade da perda varia.

Estágio 4: Pacientes com clearence de creatinina entre 15 e 29 ml/min. Os primeiros sintomas começam a aparecer e, ao realizar exames de laboratório, podem demonstrar as alterações. Apresenta anemia, enfraquecimento ósseo, risco de doenças cardíacas, falta de apetite e cansaço. Nessa fase, o paciente deve ser preparado para entrar em hemodiálise.

Estágio 5: Pacientes com clearence de creatinina menor que 15 ml/min. Começam a sentir os sintomas da insuficiência renal, incha e desenvolve edemas. A diálise deve começar a ser feita para evitar o agravamento da doença.

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