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O que é Leishmaniose e como combatê-la

Doença é causada por parasitas do gênero Leishmania e transmitida através da picada do flebotomíneo

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Imagem destaque da matéria - O que é Leishmaniose e como combatê-laPernambuco - Causada por parasitas do gênero Leishmania e transmitida através da picada do flebotomíneo (mosquito-palha) infectado, a leishmaniose é considerada uma doença endêmica em Pernambuco. Em 2020, para a leishmaniose visceral, o Estado registrou 106 casos novos, com a incidência de 1,1 caso por 100 mil habitantes. Nesse período, foram 13 óbitos da leishmaniose visceral, tipo que quando não tratado pode levar a óbito. Já em relação à leishmaniose tegumentar, forma cutânea da doença, foram registrados 142 casos no ano passado, com taxa de incidência de 2,1 casos por 100 mil habitantes.

Ações governamentais

No mês passado a secretaria de Saúde de Pernambuco organizou uma ação contra a doença no estado, divulgando informações sobre como combater esta doença, tratamentos e etc. Assista a seguir o vídeo da campanha do governo de Pernambuco contra a Leishmaniose.

Como combater a Leishmaniose? É contagiosa?

Infectologistas garantem que a melhor maneira de combater a doença é a própria higiene. A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.

Sintomas da leishmaniose visceral:

– Febre intermitente com semanas de duração;

– Fraqueza;

– Perda de apetite;

– Emagrecimento;

– Anemia;

– Palidez;

– Aumento do baço e do fígado;

– Comprometimento da medula óssea;

– Problemas respiratórios;

– Diarreia;

– Sangramentos na boca e nos intestinos.

Sintomas da leishmaniose cutânea:

Duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta, bordas avermelhadas, que demoram para cicatrizar. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.

Outra forma da doença é a mucocutânea, em geral transmitida pelo Leishmania braziliensis. A ferida primária tem as mesmas características da cutânea simples. A diferença é que, ao mesmo tempo, ou meses depois, surgem metásteses nas mucosas da nasofaringe que destroem a cartilagem do nariz e do palato provocando deformações graves.

A presença de nódulos espalhados pelo corpo, sobretudo nos membros, é a principal característica da leishmaniose cutâneo difusa. Já na leishmaniose disseminada, o paciente apresenta inumeras lesões ulceradas espalhadas por todo o corpo, que surgem de repente e podem vir acompanhadas de febre, calafrios e mal-estar.

Diagnóstico e Tratamento:

O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais e, assim como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde. Sua detecção e tratamento precoce devem ser prioritários, pois ela pode levar à morte.

Para os cães acometidos pela doença, já existe tratamento autorizado no país, conforme Nota Técnica nº 11/2016, devendo ser prescrito e acompanhado por médico veterinário.

Prevenção:

– evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata;
– fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;
– evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
– utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença;
– usar mosquiteiros para dormir;
– usar telas protetoras em janelas e portas.

Outras medidas importantes são manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos; realizar podas periódicas nas árvores para que não se criem os ambientes sombreados; além de não acumular lixo orgânico, objetivando evitar a presença mamíferos comensais próximos às residências, como marsupiais e roedores, que são prováveis fontes de infecção para os flebotomíneos.

Com informações da secretaria de saúde de Pernambuco e da Biblioteca Virtual em Saúde.

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