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Saúde disponibiliza verba para até 14 mil leitos de UTI no primeiro semestre de 2022

Custeio das unidades de tratamento intensivo acabaria no fim de janeiro e prorrogação só aguarda publicação no Diário Oficial da União

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Imagem destaque da matéria - Saúde disponibiliza verba para até 14 mil leitos de UTI no primeiro semestre de 2022Em momento de alta nas taxas de ocupação em leitos de UTI para Covid em 12 Unidades da Federação, segundo boletim divulgado pela Fiocruz, o Ministério da Saúde anunciou que vai prorrogar por mais 30 dias o custeio de 14.254 mil leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), adulto e pediátrico, destinados ao tratamento da doença. 

A medida foi uma demanda do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e de municípios (Conasems) para garantir a assistência de pacientes que desenvolveram formas graves ou gravíssimas de Covid, já que o contrato que disponibiliza leitos excedentes aos estados pelo Ministério da Saúde se encerraria no próximo dia 31 de janeiro.

Segundo o presidente do Conasems, Wilames Freire, a desativação, criação de novas unidades e a necessidade de financiamento das mesmas se adequam de acordo com o fator epidemiológico no país.

“A importância é que teremos agora o financiamento assegurado e não iremos estar perdendo os leitos, até porque estamos precisando muito desses leitos, assegurados pelo financiamento, por conta do aumento na ocupação e o recrudescimento da pandemia”, destacou Freire.
A renovação deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias, quando só então teremos o apontamento dos valores e municípios beneficiados. “Com a portaria, dependendo da situação de cada estado e município, é que teremos os valores definidos, até porque houve uma desmobilização muito grande dos leitos. Nós tivemos, ao longo dos meses de dezembro e janeiro, a desativação de 10 mil leitos de UTI Covid”, complementa.

De acordo com a nota da Fiocruz, a ocupação de leitos de UTI apresenta uma “situação de piora”. Segundo a nota, seis estados e o Distrito Federal estão no que a fundação chama de “zona de alerta crítico”, 12 estados estão na “zona de alerta intermediário” e oito estão fora da “zona de alerta”.

O DF, de acordo com a última atualização do portal InfoSaúde, indicava lotação superior a 98%. Os estados com situação igualmente complicada na Rede Pública são Espírito Santo (80%), Pernambuco (81%), Goiás (82%), Piauí (82%), Rio Grande do Norte (83%) e Mato Grosso do Sul (80%). 

Amazonas, Roraima, Pará, Tocantins e Ceará também já estão em alerta, com ocupação ultrapassando a barreira dos 70%.

Entre as capitais, nove estão: Porto Velho (89%), Rio Branco (80%), Macapá (82%), Fortaleza (93%), Natal (percentual estimado de 89%), Belo Horizonte (95%), Rio de Janeiro (98%), Cuiabá (89%) e Brasília (98%).

Mesmo com uma proporção menor de casos gerando internações em UTI, graças à vacinação, os números se tornam expressivos por causa da grande transmissibilidade da variante Ômicron, que é mais contagiosa. Segundo o Ministério da Saúde, já foram distribuídas mais de 407 milhões de doses de vacinas, com a vacinação de, pelo menos, 163 milhões de pessoas com a primeira dose. O número representa quase 92% da população-alvo acima de 12 anos. Outros 150 milhões (81,3%) completaram o esquema vacinal com a segunda dose e mais de 35,3 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço ou a dose adicional.

O Ministério da Saúde também monitora de perto o aumento de casos e divulgou que, caso seja necessário, vai avaliar novas prorrogações de financiamento de unidades. Apenas em 2021, a pasta já investiu mais de R$ 16 bilhões para reforçar a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) e ajudar no enfrentamento da pandemia de Covid-19. Deste valor, R$ 6,9 bilhões foram para custeio de 1,1 milhão de procedimentos hospitalares, ou seja, que necessitaram de internação.

A autorização de leitos de UTI Covid adultos e pediátricos chegou a 26,6 mil no ano passado. Além disso, houve a autorização de 4.305 leitos de suporte ventilatório pulmonar, o que gerou investimento federal na ordem de R$ 48,1 milhões.

Valores investidos em UTI

O governo fez uma movimentação parecida em julho do ano passado, quando liberou R$ 1,2 bilhão para custear, por um mês, pouco mais de 25 mil leitos de UTI Covid em todo o país. O valor mensal foi superior a R$ 47 mil por unidade, ou mais de R$ 1,5 mil por dia. Segundo estudo realizado pela Planisa – empresa que presta consultoria de gestão de saúde em sete hospitais brasileiros de referência no atendimento à Covid-19 –, o custo diário de uma UTI pode ultrapassar a marca de R$ 2 mil por paciente.

Fonte: Brasil 61

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