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Vacina contra poliomielite em Minas Gerais

A ampla imunização das crianças é a única maneira de prevenir a recorrência do vírus que causa a poliomielite; A cobertura vacinal é menor do que a meta

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Imagem destaque da matéria - Vacina contra poliomielite em Minas GeraisMinas Gerais - O último registro de poliomielite ocorreu em Minas Gerais em 1985. Desde então, a vacinação contra a poliomielite, como também é conhecida a doença, tornou-se a única forma de prevenção. Por isso, a Coordenadora de Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Josiane Dias Gusmão, ressalta a importância de manter altas coberturas vacinais. A vacina contra a poliomielite faz parte da rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e é gratuita e está disponível em todas as unidades básicas de saúde em qualquer época do ano.

“A poliomielite acomete populações com baixa cobertura vacinal e o vírus tem a capacidade de causar paralisia e, eventualmente, a morte. Dessa forma, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a erradicação exige altas coberturas vacinais em todo o mundo, para que se consiga bloquear a transmissão do vírus, que é extremamente contagioso”, afirma a coordenadora.

Cobertura em Minas


Até 22/02, Minas Gerais registrou uma cobertura vacinal contra a poliomielite de 73,7% para crianças menores de um ano, 66,38% para crianças de 15 meses e 59,67% para crianças de 4 anos. Considerando que a meta preconizada pelo Ministério da Saúde é uma cobertura de 95% do público elegível, a SES-MG reforça o apelo aos pais e responsáveis ​​para que fiquem atentos às faixas etárias indicadas para receber as doses.

A referência técnica da Coordenação de Doenças Infecciosas, Fabiana Cristina da Silva, observa que embora não haja registo da propagação do vírus da poliomielite no país, a doença ainda é endémica no Paquistão e no Afeganistão. “Além disso, o cenário de cobertura vacinal abaixo da meta recomendada gera preocupação com a re-propagação da poliomielite no Brasil”, observa Fabiana.
 

A vacina é indicada para quais faixas etárias?


O esquema vacinal contra a poliomielite é composto por três doses injetáveis no primeiro ano da criança, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de vida, com intervalo de 60 dias entre as doses.

“Depois, aos 15 meses de idade deve ser administrada a primeira dose de reforço da vacina e o segundo reforço deverá acontecer aos 4 anos de idade. Para essas duas doses, é realizada a administração de duas gotas, exclusivamente pela via oral”, explica Josianne Dias Gusmão.

Histórico da doença

A poliomielite é uma doença contagiosa que, através do contato direto com fezes ou secreções passadas pela boca de pessoas infectadas, pode contaminar crianças e adultos.

Fabiana Cristina da Silva explica que não há cura específica para a poliomielite e que cerca de 1% das infecções causadas causam paralisia flácida de início súbito, geralmente acometendo um dos membros inferiores.

“As sequelas da poliomielite geralmente são motoras e não têm cura”, explica a técnica. Em 1961, a vacina oral contra a poliomielite (VOP) foi introduzida no Brasil, com vacinações realizadas nas cidades de SP e RJ.

Em 1980 no Brasil foi estabelecida a estratégia dos dias nacionais de vacinação contra a poliomielite, realizados, em 14 de junho e 16 de agosto produzindo impacto imediato, com drástica redução do número de casos da doença em sequência à introdução da vacinação em massa em um único dia.

Já em 1986 foi criado o Zé Gotinha, marca-símbolo da erradicação da poliomielite, figura bastante conhecida na saúde pública brasileira. Desde então, o personagem aparece em todas as campanhas de Imunização e, atualmente, é símbolo do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Com informações da secretaria de saúde do estado de Minas Gerais. 

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